O que antes seria descartado como lixo agora vira matéria-prima para moda sustentável

Uma peça nunca está fora de moda aos olhos de Gabriela Mazepa, 35. A estilista faz daquilo que seria considerado lixo uma potência de mudança em cadeia. Com a Re-roupa, cujo lema é “roupa feita de roupa”, ela cria roupas novas a partir de matérias primas que eram consideradas resíduo (ou lixo mesmo!), como fins de rolo de tecido, retalhos, e peças com pequenos defeitos. E, além de impedir que o material vá para algum aterro sanitário, ela ainda qualifica mão-de-obra.

O grande ponto é sua própria metodologia de transformar algo que ninguém queria em um item desejável. Com isso, a Re-roupa atua produzindo pequena coleções, de 15 a 45 itens, que abastecem sua loja online, além de oferecer oficinas, consultoria, palestras, e realizar projetos com outras marcas. Atualmente, o foco está na coleção que sai, ainda este mês, em parceria com a Farm. Serão 300 peças refeitas, num processo industrial pioneiro. Ele conta:

“Entender o sintoma do excesso de consumo já é um grande passo. Fazer coleções a partir de resíduos em parceria com grandes marcas serve para falar com o público sobre este assunto”

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