Panorama sobre o empreendedorismo social abriu a #SemanaProPME

O Estadão publicou uma excelente matéria sobre negócios de impacto. A mensagem é claro: não é preciso optar entre mudar o mundo ou ganhar dinheiro. A lógica do chamado setor 2.5 é a lógica do “e”. Você pode fazer uma coisa E outra. Ou seja, ganhar dinheiro enquanto muda o mundo para melhor.

Leia abaixo alguns trechos da matéria:

(…) Num país com 85% da população formada pelas classes C, D e E, com acesso a educação, saúde habitação e lazer defasados, empresas que buscam agregar valor à sociedade encontram espaços para inovação em um mercado cada vez mais interessado em tais temas.

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Mapeamento divulgado no último mês de junho pela plataforma Pipe.Social mostra que boa parte dos negócios ainda é nova – 40% têm menos de três anos de atuação – e está concentrada nas regiões Sudeste (63%), Sul (20%) e Nordeste (9%) do País. O mapa aponta para um setor que tem se estruturado – 70% das empresas está formalizada, 90% tem equipe própria acima de dois funcionários e 19% delas trabalha com mais de dez funcionários.

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Como observa Ricardo Mastroti, sócio-fundador da Bemtevi, fundo de investimento em negócios sociais, o perfil dos empreendedores é variado. Em comum, existe uma conexão emocional com a causa. “Une-se que há de melhor do segundo e do terceiro setor, no chamado ‘setor 2 e meio’. São empresas que nascem para resolver um problema social com gestão e profissionalismo”.

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Para Fernando Assad, sócio do Programa Vivenda – startup que oferece soluções de baixo custo para reformas em moradias nas zonas Sul e Leste de São Paulo –, “a promessa de ‘ganhar dinheiro e mudar o mundo’ é encantadora. Mas falta base. Muitas vezes, o empreendedor acaba tendo que arcar com o ônus de desenvolver estruturas, algo que caberia a quem apoia o ecossistema – desenvolvedoras, governo, tudo isso. O lado fraco é o do empreendedor. Os elos fortes deveriam ser os que mais fomentam o campo para o empreendedor semear”.

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