Aviões elétricos da Wright Electric dependem do desenvolvimento tecnológico de baterias; experts no setor permanecem céticos
A tecnologia de carros elétricos tem se desenvolvido a passos largos. É natural que o próximo passo seja que aviões elétricos se tornem uma realidade cotidiana, acessível a todos. É o que quer a Wright Electric, uma startup do setor de aviação, que existe há apenas um ano.
A empresa pretende oferecer vôos comerciais de curta distância (até 300 milhas, suficiente para ir de Londres a Paris) em aviões para 150 passageiros, totalmente movidos a eletricidade, sem a necessidade de combustível fóssil, no prazo de 10 anos. Ou 20 anos, dependendo dos avanços na tecnologia de baterias elétricas.
Caso se torne realidade, será um grande passo para a redução da emissões carbônicas no planeta. Afinal, o setor da avião causa um grande impacto ambiental, graças ao largo uso de querosene, o principal combustível para aeronaves.
Promessa pode não se cumprir tão rapidamente
Para que isso aconteça, são necessários avanços importantes na tecnologia das baterias necessárias para sustentar o avião. Contudo, alguns experts em aviação permanecem céticos. É o caso de Graham Warwick, da revista Aviation Weekly, que disse à BBC:
“A tecnologia de baterias não chegou a este ponto ainda. (…) Prevê-se que ela virá, mas ainda precisa de um desenvolvimento significativo. (…) Ninguém acha que irá acontecer logo. E há também toda a certificação [de segurança] – estas regras ainda serão criadas e isso leva tempo”.
Apesar disso, a empresa está otimista em relação às suas projeções. Então é possível que em 10 ou 20 anos, poderemos pegar vôos elétricos para fazer viagens curtas, como entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Com informações do Mashable.