Pele cultivada em laboratório dispensa testes em animais para desenvolver cosméticos

Cada vez mais, a sociedade rejeita os testes em animais pelas indústrias farmacêutica e cosmética e demanda soluções que não os maltratem. Pensando nisso, a startup brasileira BioCellTis desenvolveu uma pele humana artificial, que pode ser usada em testes de produtos cosméticos.

Denominada CellFateRHE, a pele artificial cultivada em laboratório foi apresentada durante a feira FCE Cosmetique, que aconteceu entre 21 e 23 de maio. Segundo uma das fundadoras da empresa, Janice Koepp, o produto atende a um projeto de lei que veta os experimentos de produtos cosméticos em animais.

O produto é constituído de células da epiderme retiradas de cirurgias plásticas e responde a testes de radiação solar, envelhecimento, estresse e irritação. Ainda em fase de registro, no futuro marcas de cosméticos poderão encomendá-lo à startup para desenvolver os seus produtos cosméticos livres do sofrimento animal.

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