Além de ser um problema de saúde pública, a poluição do ar na Índia prejudica seu PIB; carros elétricos são vistos como uma solução pelo governo
Na Índia, a poluição do ar é um sério problema de saúde pública, bem como econômico. Uma resposta do governo a esta situação foi determinar que, até 2030, todos os carros vendidos no país serão elétricos. Se isso for feito, os custos de importação de combustível diminuirão e a saúde da população melhorará.
Segundo o ministro de Carvão e Minas, Piyush Goyal:
Nós vamos introduzir os veículos elétricos em larga escala (…) Vamos tornar os veículos elétricos auto-suficientes. A ideia é que, até 2030, nenhum carro a gasolina ou diesel seja vendido em nosso país.
Inicialmente, a indústria de carros elétricos deve receber ajuda do governo indiano, pelo período de dois ou três anos. Após, diz o ministro, a produção de veículos elétricos será “impulsionada pela demanda e não pelo subsídio.”.
Ainda segundo Goyal,
O custo dos veículos elétricos começará a se pagar para os consumidores. (…) Nós iríamos adorar ver a indústria de veículos elétricos andar por si mesma.
Greenpeace alerta para os problemas relacionados à poluição do ar na Índia
Um relatório deste ano do Greenpeace, apropriadamente intitulado Airpocalypse, afirma que na Índia ocorrem 2,3 milhões de mortes anuais devido à poluição do ar. Além disso, diz o relatório, 3% do PIB da Índia é perdido devido à fumaça tóxica, devido aos custos de saúde pública e outros custos relacionados.
Para concluir, o relatório indica que sem ação imediata e um “robusto sistema de monitoramento”, o problema piorará: “A tendência de poluição na Índia tem estado em constante crescimento, com a Índia superando a China em número de mortes devido à poluição do ar em 2015”.
Ao que tudo indica, o governo indiano entende que é necessário haver ação imediata. E irá se concentrar primeiro em centros urbanos densos. Goyal indicou que o plano para carros elétricos se focará primeiramente em “grandes centros de consumo, aonde a poluição está no meio nível de todos os tempos”.
Com informações do Futurism.