Decisão da empresa visa diminuir as emissões carbônicas e combater a mudança climática

Uma tendência para o futuro próximo serão os carros autônomos, que dispensam a necessidade de um motorista. Empresas como Uber e Lyft estão investindo na tecnologia, cuja adoção dependerá ainda de marcos regulatórios de governos ao redor do mundo (por exemplo, em caso de acidente, quem será responsabilizado?).

Esta tendência agora é também aliada à dos veículos movidos a energia renovável, em vez de combustível fóssil. É nisto que a Lyft está apostando. Seu objetivo é que todos os veículos autônomos de sua fruta sejam elétricos.

Segundo comunicado da empresa:

A mudança climática é uma das questões definidoras e das maiores ameaças globais da nossa era. A Lyft foi fundada com a crença de que a tecnologia irá nos permitir reduzir dramaticamente as emissões carbônicas no sistema de transporte, e ao mesmo tempo melhorar a qualidade de vida e o acesso à oportunidade para todos os americanos. Nós estamos mais determinados agora do que nunca a tornar esta visão uma realidade.

Em tese, esse movimento deve mesmo ajudar a diminuir as emissões carbônicas, a poluição e a combater a mudança climática. Uma preocupação, contudo, é a origem da energia elétrica que abastece este carro. Em grande parte do mundo – como nos Estados Unidos – a energia elétrica é gerada a partir de fontes fósseis, como a usinas termoelétricas a carvão. O que leva ao questionamento de qual será a redução efetiva de emissões carbônicas com a adoção em larga escala de veículos elétricos.

No Brasil, felizmente, temos uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo. Grande parte de nossa energia é gerada por hidrelétricas e a participação de energia solar e eólica tem crescido. Pouco usamos energia nuclear e as usinas termoelétricas costumam ser acionadas apenas em casos emergenciais. Em nosso país, não há dúvidas de que a adoção de veículos elétricos em larga escala produzirá um impacto ambiental positivo muito importante.

Com informações do Tree Hugger.