Quando se fala em educação, a imagem que vem a mente, em geral, é de uma sala de aula de ensino fundamental, com carteiras, alunos enfileirados e uma professora na frente. Mas a educação compreende um amplo espectro, que vai desde a alfabetização, passando por autoconhecimento e habilidades socioemocionais, até a chamada cultura do “faça você mesmo”.
Tudo o que envolve aprender alguma coisa, pode entrar no espectro da educação. E por isso mesmo ela tem um papel fundamental para a Inovação Social. Criar coisas novas invariavelmente envolve um processo de aprendizagem. E se você pensa em seguir carreira no setor de impacto e inovação, com foco em resolver grandes desafios sociais, o Instituto Amani pode te ajudar, veja só, por meio da educação.
A formação combina embasamento teórico com formações práticas. E o aluno está no centro de tudo sempre. Como não poderia deixar de ser, é um modelo inovador. O processo dá a oportunidade de identificar qual é a causa ou o problema que você quer resolver. O que não necessariamente é estanque. Pode mudar ao longo da vida. Eu, por exemplo, achava que minha causa era sustentabilidade. Até conhecer a educação e me apaixonar.
Nos mais de três anos que o Amani opera no Brasil, vários fellows se apaixonaram pela educação. Um exemplo é a Yvonne, uma alemã que tinha uma carreira consolidada no setor público na europa, largou tudo, veio pro Brasil e por aqui ficou. Ela tornou o que costuma chamar de Life Designer e é fundadora da Workinbalance, uma organização que ajuda as pessoas a desenharem a própria vida.
Yvonne costuma dizer que a inovação vem de dentro. “Sem as ferramentas certas pra liderar mudanças na sua própria vida, é quase impossível resolver desafios na vida dos outros”, diz. Pensando nisso, a Workinbalance oferece formações e oficinas online e presenciais, individuais ou em grupo, com foco em autoconhecimento e design.
Outra forma de usar a educação como forma de transformação social é trabalhar com comunidades de periferia. É o caso do fellow Miguel da Hora, um jovem que cresceu e vive na periferia de Osasco, onde desenvolveu diversos projetos sociais que mesclam tecnologia, design, educação e inovação. Atualmente é consultor educacional do projeto Inova Escola pelo Grupo Tellus.
Além disso, Miguel é fundador do Projetistas Periféricos, projeto de educação autônoma baseada em desenvolvimento socioemocional para jovens de periferia. Ele criou o kit educacional de baixo custo DAHORA KIT, que utiliza tecnologias da quarta revolução industrial para tornar o ensino maker mais inclusivo. Em paralelo, ele desenvolve projetos e estudos sobre futurismo, com foco em tornar tecnologias emergentes mais acessíveis e entender o futuro do trabalho para a base da pirâmide.
Já eu, bom, eu sou jornalista por formação. Trabalhei no setor privado, em grandes empresas, por algum tempo. Até ver que aquilo não fazia sentido pra mim. Encontrei o Amani e um jeito completamente novo de aprender. Diferente de todas as experiências educacionais que eu tinha tido até então. Trabalhei em uma ONG que tinha como foco empreendedorismo, fundei uma ONG cujo objetivo era mapear iniciativas de inovação social e fui parar na área de comunicação da Fundação Lemann. Lá descobri a educação e como desenvolver o potencial das pessoas é fundamental pra gente ter um país melhor.
Combinei duas paixões: a comunicação e a recém descoberta educação. Entendi que a educação é a base de tudo, de qualquer transformação social que a gente queria fazer. Seja a educação da imagem que descrevi no começo do texto, da sala de aula de ensino fundamental, seja a educação voltada para o autoconhecimento, seja a voltada para o ensino maker e futurismo, seja a voltada para ensinar inovação social para quem quer resolver desafios sociais, como o Amani faz.
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Essa publicação foi escrita pela alumni Tainá Costa.