Novos negócios sociais surgem a cada dia. Mas como é possível saber se eles realmente oferecem propostas viáveis e soluções para os desafios enfrentados pela sociedade? Para ajudar no processo de autoavaliação, a Artemisia, juntamente com a Agenda Brasil do Futuro e a Move Social, lançaram o “Guia prático de avaliação para Negócios de Impacto Social”.

Gratuito, o material foi elaborado pelos organizadores a partir da premissa de que avaliação é um instrumento importante para melhorar o modelo de negócios, atestar o impacto causado pela empresa e, consequentemente, atrair mais investidores e recursos. O guia responde à perguntas práticas como: quais são os principais conceitos em avaliação de impacto, por que e quando faz sentido avaliar, como criar uma cultura de avaliação em uma iniciativa/empreendimento social, entre outras.

São sete passos para desenhar uma avaliação, divididos em dois capítulos que vão da análise de contexto e stakeholders do negócio, passando por etapas como a formulação de perguntas avaliativas e eleição do modelo de investigação, para chegar finalmente na análise de informações.

Conteúdo investigativo

Os organizadores do guia definem avaliação como uma “investigação de uma ação com base em um exercício metodológico rigoroso, capaz de produzir julgamento de mérito (efeitos) e de relevância (utilidade, aderência, viabilidade, eficiência, qualidade) desta ação com base em critérios consistentes e válidos para os stakeholders.”

Está dividido em cinco capítulos: Por que avaliar; Preparando o terreno; Sete passos para desenhar uma avaliação (parte 1); Sete passos para desenhar uma avaliação (parte 2) e Aprendizagem, decisão e comunicação. Há exposição de casos reais, links para aprofundamento, vídeos, websites, dicas de leitura e listas de exercícios. Negócios de impacto em qualquer estágio de desenvolvimento ou área de atuação podem adaptar os ensinamentos e dicas à sua realidade.

O material apresenta ainda cinco dimensões do impacto social: redução de custos de transação, redução de condições de vulnerabilidade, ampliação de possibilidades de aumento de renda, promoção de oportunidades de desenvolvimento e fortalecimento da cidadania e dos direitos individuais.

Os parceiros têm a intenção de que o material seja indispensável à criação de vínculos entre o planejamento e a avaliação em si. Outro ponto forte apresentado é o Ciclo PDCA: Plan (planejar), Do (fazer), Check (confirmar) e Act (agir) como um processo a ser seguido para uma gestão de qualidade. O monitoramento de metas do negócio também é discutido com tabelas explicativas e exemplos práticos.

Acesse

O guia pode ser obtido mediante preenchimento de um breve formulário disponível neste link.