por SITAWI Finanças do Bem
A SITAWI Finanças do Bem está com uma nova rodada de empréstimo coletivo pela sua Plataforma, em parceria com o Instituto Sabin.
A captação pretende mobilizar R$ 1,1 milhão para dois negócios de impacto positivo atrelados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). A Incentiv.me, organização de inovação tributária que conecta projetos sociais ao ecossistema de leis de incentivo fiscal, já alcançou 23% da meta de investimento e oferece rentabilidade de 10% ao ano.
A Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), que tem como objetivo a implementação de projetos de agricultura sustentável e beneficiamento de frutas nativas da caatinga, já alcançou 100% da meta de investimento.
Os recursos irão compor o capital de giro dos negócios de impacto para que ampliem sua escala de atuação e aprimorem suas operações. Investidores podem fazer aplicações a partir de R$ 10 com repagamento em 36 meses e 3 meses de carência.
Um dos objetivos da Plataforma de Empréstimo Coletivo da SITAWI, lançada em 2019, é oferecer a investidores a possibilidade de aportar capital em negócios que geram impacto socioambiental positivo e obter retorno financeiro atrativo. Os investidores obtêm rentabilidade competitiva e, de outro lado, os negócios têm acesso a uma linha de crédito com juros mais baixos do que os praticados no mercado. O modelo é conhecido como P2P lending.
Além disso, a transparência é uma das premissas da iniciativa, explica o fundador e CEO da SITAWI, Leonardo Letelier.
“Antes de colocar o dinheiro, o investidor fica sabendo exatamente para onde ele vai e como o projeto vai utilizar esse recurso. Nesta rodada, o recurso será usado para comprar matéria prima, como o umbu, no caso da Coopercuc, pagar salários, pagar embalagens e influencia na ampliação da escala, pois, com mais insumos, produzem mais, vendem mais e asseguram a geração de renda na cadeia produtiva”, diz Leonardo Letelier.
Democratização do investimento de impacto
Nos últimos dois anos, a SITAWI, por meio de sua Plataforma, já realizou sete rodadas de empréstimo coletivo, tendo mobilizado até então R$ 11 milhões. A organização, fundada em 2008, tem como missão mobilizar capital para impacto socioambiental positivo e já movimentou mais de R$ 242 milhões através de sua atuação.
De lá para cá, foram feitas mais de 70 transações de investimento de impacto apoiando mais de 58 negócios de impacto. Na visão de Leonardo Letelier, a oferta de crédito através de uma plataforma de multi investidores representa uma inovação e amplia a participação de pessoas físicas terem ganhos atrelados a impacto positivo.
“Por meio da tecnologia, transparência e valor de mínimo para participação nas rodadas, a Plataforma de Empréstimo Coletivo da SITAWI tem um papel central na democratização do acesso aos investimentos impacto”, explica o executivo.
Como investir na rodada de empréstimo coletivo
Para participar, é necessário que o investidor realize um cadastro e depois escolha o(s) negócio(s) de seu interesse no site da Plataforma de Empréstimo Coletivo da SITAWI (http://emprestimocoletivo.net/). A pessoa faz a reserva de investimento e, para confirmar, deve realizar uma TED ou gerar um boleto para pagamento referente ao investimento. Após a conclusão da captação, são emitidos os contratos de empréstimo entre as partes e o investidor recebe o título intitulado de 3CB (Certificado de Cédula de Crédito Bancário), que comprovam o investimento.
Após um período inicial de 3 meses de carência, os investidores recebem o valor do investimento durante 36 meses, com o pagamento de parcelas mensais referentes ao principal mais os juros.
Toda a operação é realizada em parceria com a MOVA, a primeira fintech de Peer-to-Peer Lending aprovada e supervisionada pelo Banco Central na forma de Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP). A SEP cria uma ponte direta entre investidores e quem busca financiamento, eliminando a necessidade de um banco e cortando custos.
Ao longo do contrato, os investidores recebem informações atualizadas, como o monitoramento e um relatório do impacto socioambiental dos negócios investidos, suas finanças e negócios.
Chamada de negócios de impacto na Amazônia
A SITAWI também está com uma chamada para negócios de impacto que atuam na Amazônia com demanda de crédito entre R$ 200 mil e R$ 800 mil. Até o dia 10 de dezembro, iniciativas que atuam com a economia da floresta em pé, podem se inscrever para participar da próxima rodada de empréstimo coletivo. O repagamento é feito entre 24 e 36 meses, com carência de até 180 dias e taxa de juros estimada entre 7,5% e 11,5% ao ano. As condições do empréstimo serão definidas em conjunto com o negócio, levando em consideração o impacto gerado pelo mesmo, a sua maturidade e a taxa básica de juros da economia (SELIC).
A Chamada de Negócios de Impacto da Amazônia visa encontrar negócios de impacto socioambiental positivo que mitigam os efeitos do desmatamento na Amazônia e geram conservação da biodiversidade, renda para suas comunidades e preservação da cultura local.
Através desta iniciativa, a SITAWI oferece o capital necessário, apoio e direcionamento para o negócio, além do acesso à rede de mentores e parceiros. Todas estas ações possuem o intuito de criar alternativas de financiamento para alavancar esses negócios, para que assim, possam continuar fazendo a diferença, impacto pessoas e o meio ambiente.
Para participar, basta se cadastrar nesta página (https://info.sitawi.net/chamadanegociodeimpactoamazonia) para receber o formulário de inscrição. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail emprestimocoletivo@sitawi.net