Startup emprega pessoas em vulnerabilidade social para confeccionar roupas com tecidos reciclados e está captando investimento com ticket mínimo de R$ 2.500
Quem se interessa por moda consciente e sustentável, deve conhecer a Joaquina Brasil. É uma startup que alia moda a impacto e inclusão social, e que está captando capital por meio de equity crowdfunding. Já explicamos o funcionamento dela antes:
Com uma equipe de mulheres empreendedoras, a empresa se diferencia por empregar pessoas em situações de vulnerabilidade social para a confecção das roupas. Todas as peças são produzidas com matéria prima reutilizada, sem a necessidade de novas extrações e agressões ao meio ambiente (técnica de upcycling).
A startup conta com 2 lojas físicas e está presente em +18 multimarcas no Brasil e exterior. Abrirá 3 novas lojas ao longo de fevereiro/março, na Rua Melo Alves e nos shoppings Jardim Pamplona e Iguatemi Campinas.
Atualmente, a empresa trabalha com 3 parceiros sociais: Projeto Arrastão, Afroreggae e Instituto Alinha. Dessa forma, ensinam uma nova profissão e geram renda para ex-presidiárias, mulheres com pouca competitividade no mercado de trabalho e imigrantes que já sofreram algum tipo de exploração ou trabalho análogo a escravidão.
Um dos diferenciais da Joaquina é o cuidado com a transparência em sua cadeia de valor. Sua plataforma de vendas “conta a história” do resgates dos tecidos usados, quantidades disponíveis, falhas existentes etc. Suas etiquetas possuem um QRcode, por meio do qual o consumidor pode saber a história da artesã ou da comunidade que produziu a peça.
Agora a startup se prepara para dar um passo além e adotar tecnologia de blockchain nas suas etiquetas. O objetivo é certificar todas as suas peças e que o consumidor possa rastrear sua origem, procedência, custos e o impacto socioambiental positivo elas geram. Esta solução já está em desenvolvimento, em parceria com o instituto Alinha e a SAP.
A startup está captando capital por meio de equity crowdfunding (crowdequity), via plataforma Broota. O investimento mínimo é baixo, apenas R$ 2.500. O instrumento financeiro usado é o título de dívida conversível. O objetivo é captar R$ 500.000, dos quais – no momento da publicação desta matéria – já foram captados R$ 108.000.
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No vídeo abaixo, a fundadora Robert Negrini, fala sobre a sua empresa.