Plataforma de investimento e desenvolvimento de negócios aposta em startups em estágio inicial que contribuem para o desenvolvimento sustentável
“A maior contribuição da Kaleydos para o ecossistema de negócios de impacto foi atuar em um segmento que, desde o início, nós mapeamos como um gap. Que são aquelas empresas em um estágio muito inicial, ainda de ideação, pré-faturamento ou início de faturamento. E que encontram pouco apoio e investimento no mercado. Então essa é uma grande contribuição que a gente está dando: ajudar empresas a vencer o vale da morte”.
A declaração de João Santos, gestor e co-fundador da Kaleydos, resume a missão que a organização assumiu desde o surgimento em 2016: apoiar negócios de impacto em estágio inicial que contribuam para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A sua atuação evoluiu em vários aspectos, mas essa missão se mantém até os dias atuais.
Originalmente, seu objetivo era ter um portfólio de negócios de terceiros, adquirindo pequenas participações neles. É o caso, hoje, da Maturi e da WeUse.
Nessas empresas, a Kaleydos realiza um aporte financeiro em troca de participação e forma um conselho gestor que se reúne mensalmente para acompanhar a condução do negócio. Assim, os conselheiros fazem um acompanhamento financeiro e estratégico e opinam sobre o que pode melhorar. “Basicamente, é uma cogestão e sempre que possível ajuda a fazer conexões de valor para essas empresas”.
Com o tempo, migrou para um modelo híbrido, em que também desenvolve negócios próprios. Hoje, são três negócios desse tipo: Casa dos Caipiras, Integrow e TuduBambu.
“Isso foi uma mudança significativa no modo de pensar, de operar e de investir. Foi muito importante porque nos negócios próprios conseguimos fazer um investimento maior. Na medida em que você desenvolve projetos internamente, tem maior controle sobre o negócio e maior capacidade de intervir nele”, explica João
O desenvolvimento de iniciativas próprias partiu da constatação de que o Instituto Jatobás, mantenedor da Kaleydos, tinha uma série de ativos que poderiam ser fomentados.
“Por exemplo, a TuduBambu. O Instituto Jatobás tem a maior fazenda de bambu do Estado de São Paulo, a Fazenda dos Bambus, em Pardinho. Esse ativo não poderia ser dispensado, pois representa um potencial enorme de expansão”.
No caso da Integrow, o Instituto Jatobás tem na equipe o especialista em ética empresarial e compliance George Barcat, sócio da startup. Enquanto ele tem o capital intelectual metodológico necessário, a Kaleydos ajuda a desenvolver a empresa com alto valor agregado.
Situação semelhante ocorre com a Casa dos Caipiras. “A cidade de Pardinho, onde o Instituto Jatobás atua desde 2005, já vinha com uma série de atividades voltadas à cultura raiz. Já tinha rodas de viola e é a cidade precursora da música raiz no Brasil. Por que não transformar isso em um selo nacional de música raiz? Para desenvolver artistas, shows e fortalecer essa manifestação cultural.”
A Kaleydos evoluiu desde a sua fundação em 2016 e continuará evoluindo para apoiar de maneira eficiente negócios que gerem transformação social.
João comenta também os planos para o futuro próximo:
“Nascemos como incubadora de negócios, mas pretendemos ser nos próximos cinco anos uma comunidade. Hoje a gente depende de um único financiador [o Instituto Jatobás] e no futuro queremos ampliar essas fontes de investimento. Não queremos apenas apoiar negócios através de equity, pretendemos entrar no campo do Corporate Venture, ajudando a desenvolver a inovação sustentável em empresas, por meio de laboratórios de criação e prototipagem. E queremos atuar como um fundo gestor de investimentos de impacto.”
A Kaleydos continuará apoiando e desenvolvendo negócios que geram impacto positivo sobre a sociedade e que contribuam para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Fique por dentro das nossas ações por meio desse portal e da nossa newsletter mensal.
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